As ex-ministras timorenses, Emília Pires e Madalena Hanjam, foram condenadas, esta terça-feira, respetivamente a sete e a quatro anos de cadeia por crimes de participação económica em negócio, sendo ambas absolvidas pelo crime de administração danosa.

Emília Pires, ex-ministra das Finanças e Madalena Hanjam, ex-vice-ministra da Saúde foram condenadas por supostas irregularidades na compra de centenas de camas hospitalares em dois contratos (A e B) adjudicados à empresa do marido da primeira, com um suposto conluio entre os três para a concretização do negócio, no valor de 800 mil dólares.

A sentença do processo, o mais mediático da história do sistema judicial timorense, foi dada a conhecer, esta terça-feira, no Tribunal de Díli pelo presidente do coletivo de juízes, José Maria Araújo e sem a presença na sala de Emília Pires que está, segundo a defesa, a receber cuidados médicos em Portugal.

José María Araújo, que não leu a totalidade do acórdão e fez “um resumo”, disse que alguns factos foram dados como provados, outros como parcialmente provados e outros não foram provados.

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