Cerca de 600 pessoas, de acordo com a polícia, manifestaram-se esta terça-feira em Macau, saindo à rua com diferentes reivindicações ,aproveitando o feriado do aniversário da transferência do exercício de soberania de Portugal para a China.

Os protestos, pelo dia do 17.º aniversário do estabelecimento da Região Administrativa Especial, foram organizados por seis associações, que, na sua maioria, partiram da zona norte da cidade, com destino à sede do Governo, onde chegaram de forma espaçada e entregaram petições.

Segundo a PSP, foram mobilizados 100 agentes para as manifestações que decorreram de forma pacífica e seguiram o itinerário proposto.

O grupo mais numeroso, e também um dos mais barulhentos, com várias pessoas a ‘baterem’ pratos, foi o da Associação Reunião Familiar de Macau, formado quase exclusivamente por pessoas idosas, que deixou ainda uma petição no Gabinete de Ligação da China.

Trata-se dos pais dos chamados “filhos maiores” nascidos na China. À data da apresentação do pedido para se reunirem com os pais, preenchiam os requisitos, mas durante a apreciação do requerimento ultrapassaram a idade permitida para a autorização de fixação de residência em Macau.

Outras cinco associações e dois cidadãos mobilizaram-se por motivos tão diferentes como em protesto contra a corrupção, para pedir aumentos salariais para a construção civil e reivindicar restrições à importação de mão-de-obra, para exigir a demissão de dirigentes, como do secretário para a Economia e Finanças, ou apelar para que haja mais habitação social nos novos terrenos que estão a ser conquistados ao mar.

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