O vídeo foi publicado pelo jornal britânico Mirror já depois do ataque de Berlim desta segunda-feira. Nas imagens, que outro jornal inglês, o Daily Mail, refere terem sido gravadas a 16 de dezembro, é possível ver uma mulher, vestida com uma burka, agarrada a duas crianças — alegadamente suas filhas, de sete e nove anos. Instantes depois (num momento que já não ficou registado na gravação), as duas menores terão entrado numa esquadra de polícia, sendo acionados à distância os explosivos que carregavam no corpo.

A gravação tem pouco menos de três minutos e terá sido feita na capital da Síria, Damasco, mas é impossível confirmar a veracidade das imagens captadas, nem se as crianças filmadas correspondem às vítimas deste ataque.

Depois de despedir-se das duas crianças com abraços e beijos no rosto, a mulher faz uma referência à “jihad” (a guerra santa) numa mensagem que difunde para a câmara.

No momento seguinte, as menores já vestem hijabs e surgem na companhia de um aparente combatente do Estado Islâmico. Como som de fundo, começam a ouvir-se cânticos. Segundo o Mirror, o homem doutrina as crianças sobre a missão que as espera.

A gravação é interrompida, mas o jornal escreve que as menores entraram numa esquadra de polícia e pediram “calmamente” para usar a casa de banho. A explosão que se terá seguido terá sido acionada por controlo remoto pelos pais, a partir do exterior da esquadra. Uma das crianças morreu e a outra ficou ferida, assim como três agentes da polícia. O local ficou destruído com a explosão.

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