O primeiro-ministro, António Costa, transmite domingo ao país a sua segunda mensagem de Natal como líder do executivo, depois de em 2015 se ter manifestado confiante na construção de “um tempo novo” para Portugal.

Como é tradição, o primeiro-ministro dirige-se ao país a 25 de dezembro para a mensagem de Natal. Depois de em novembro ter cumprido um ano de Governo, António Costa fala aos portugueses pela segunda vez nesta quadra.

Há um ano, António Costa manifestou-se confiante na construção de “um tempo novo” para Portugal, com crescimento, emprego e consolidação financeira, e na viabilidade política de uma “plataforma comum” assente no diálogo, na transparência e no compromisso.

O primeiro-ministro fez então uma alusão ao processo que conduziu à formação do Governo, que tem como suporte parlamentar – além do PS – o Bloco de Esquerda, o PCP e “Os Verdes”, a denominada ‘geringonça’ que em 2016 viabilizou o segundo Orçamento do Estado do governo socialista.

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“Como ficou provado pelos acontecimentos recentes na nossa democracia, temos confiança que, pelo diálogo, pela transparência e pelo compromisso, atingiremos uma plataforma comum que dê resposta às necessidades do país, com vista ao relançamento da economia e à geração de emprego”, disse então António Costa.

António Costa identificava como principal missão do Governo alcançar um “triplo desígnio” de mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade, através de uma estratégia de modernização da economia assente no investimento na cultura, na ciência e na educação como pilares-chave.

Para o ano que agora termina, o primeiro-ministro antecipou então que se assinalariam simultaneamente os 40 anos da Constituição da República Portuguesa, os 30 anos da adesão de Portugal à então CEE (Comunidade Económica Europeia) e os 20 anos da fundação da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa).

“E estas três datas são o momento para reafirmamos compromissos fundamentais com a nossa própria identidade: A identidade democrática expressa na Constituição; a identidade de um país que pretende defender o futuro do projeto europeu e o seu ideal de prosperidade; e de um país que valoriza e promove a comunidade de cidadãos que partilham a nossa língua, a língua portuguesa”, destacou.