Para quem não tem família, o Natal pode ser uma época bastante solitária, capaz de fazer aumentar o número de pessoas dispostas a pagar para “fazer conchinha” e receber mimos. Quem o diz é Lisa VanArsdale, uma profissional de “cuddling”. É que aconchegar alguém é já um negócio.

Lisa, de 27 anos, é uma das companhias mais cobiçadas de Nova Iorque. Trabalha na empresa The Snuggle Buddies, que oferece companhia aos mais solitários. Nada de sexo. Apenas uns momentos de aconchego e, às vezes, um jantar com um bom vinho. Lisa sente-se realizada: “Eu apenas adoro ‘cuddling’. Além disso, o dinheiro é bom“, explicou ao New York Post. São 330 dólares por sessão e a jovem viu o negócio crescer durante o Natal, ao receber 15 pedidos de “cuddling” apenas nas últimas duas semanas. Tem uma teoria:

O Natal é uma altura do ano para passar com a família e, se não a tens, pode ser muito solitário.”

Os clientes estão entre os 40 e os 60 anos e são homens que têm dificuldades de relacionamento e não conseguem arranjar companhia. Sentem falta de conexão humana e do toque. Um cliente explicou-lhe que amava a mulher, e que os dois tinham ótimo sexo, mas que ela nunca se queria simplesmente deitar com ele. Outro cliente explicou-lhe que precisava de conforto depois de uma dura separação. São inofensivos mas, no entanto, Lisa tem bastante cuidado. O primeiro contacto é feito via telefone e a jovem toma atenção para verificar se os homens dizem algo impróprio ou se procuram algo mais do que carinho. Lisa diz que já teve alguns dissabores mas, no geral, corre sempre tudo bem.

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