Até às 19h00 de quinta-feira (11h00 em Lisboa) 6.566 terramotos de nível um ou superior na escala japonesa afetaram o arquipélago, contra os 1.842 contabilizados em 2015. A Agência Meteorológica do Japão baseou-se na escala sísmica japonesa — que vai desde o nível zero (impercetível para um humano) até ao nível sete (máximo) — e centrou-se mais nas zonas afetadas do que na intensidade dos sismos.

O Japão registou em 2011 mais de 10 mil terramotos, na sua maioria réplicas do sismo que provocou um tsunami, a 11 de março desse ano, que devastou o nordeste do país e desencadeou em Fukushima a pior crise nuclear desde a de Chernobil, na Ucrânia, em 1986. O número de sismos diminuiu desde então e o organismo meteorológico japonês apresentou como causa do aumento este ano os terramotos de abril na prefeitura de Kumamoto, na ilha meridional de Kyushu.

O primeiro, de 6,5 na escala de Richter, foi registado a 14 de abril, ao qual se seguiu, dois dias depois, um outro de 7,3 que fez meia centena de mortos. Só nesse mês contabilizaram-se mais de 3.000 sismos no sudoeste japonês.

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