O Priberam é uma referência no que toca às dúvidas da língua portuguesa e em 2016 foi batido o recorde do número de utilizadores que acedeu ao portal: mais de 25 milhões.
Além desse marco, o Priberam contou com muitos acessos feitos através de dispositivos móveis, o que vem reforçar a ideia de que estes dispositivos começam a ser cada vez mais fundamentais e uma parte importante do dia a dia da maioria das pessoas.
Como é habitual, o dicionário Priberam da Língua Portuguesa divulgou, esta terça-feira, a lista das palavras mais procuradas em 2016:
Palavras mais pesquisadas
Em Portugal:
- Arrendatário – A palavra mais pesquisada está associada, possivelmente, à alteração que ocorreu à lei do arrendamento
- Exangue
- Resiliência
No Brasil:
- Gitana
- Resiliência
- Saruê
Nos restantes países em que o português é a língua oficial, as palavras mais pesquisadas foram:
- Angola: amnistia, pormenorizar e reborar
- Cabo Verde: azáfama, embaixador e biónico
- Guiné-Bissau: translineação, minúsculas e panorama
- Guiné Equatorial: PALOP, abordagens e adormecer
- Moçambique: monopartidarismo, obstar e pasteleira
- São Tomé e Príncipe: lacuna, apropriação e comprometimento
- Timor-Leste: mestre, contentores e enumerável
As palavras que foram marcando 2016
O ano de 2016 foi repleto de acontecimentos (bons e maus) que marcaram a vida dos portugueses e se refletiram nas pesquisas online. Para o ilustrar, o Priberam criou O Ano em Palavras, um site que mostra algumas das palavras mais pesquisadas em cada mês com o respetivo enquadramento. Eis três exemplos:
São palavras caricatas que aparecem a marcar o ano de 2016. “Bolçar” foi das mais pesquisadas no mês de Abril devido a um comentário de João Soares.
O fenómeno Pokémon Go marcou o ano de 2016 em várias áreas, incluindo na língua portuguesa. Muitos jogadores devem ter ouvido a expressão “andam atrás de gambozinos” levando-os a pesquisar a palavra que marcou o mês de lançamento do jogo de realidade aumentada.
Os robôs vão ser, mais cedo ou mais tarde, uma realidade. Neste caso, a palavra biónico marcou o último mês do ano por causa de uma história, no mínimo, diferente.