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Zuckerberg vai visitar todos os estados dos EUA. Estará em campanha?

Este artigo tem mais de 5 anos

"Desafio pessoal" do fundador do Facebook para 2017 é conhecer pessoas de todos os estados dos EUA, porque "é preciso mudar o jogo", diz. Mas já há quem fale em abordagem a uma carreira política.

Mark Zuckerberg quer conseguir criar um impacto mais positivo no mundo
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Mark Zuckerberg quer conseguir criar um impacto mais positivo no mundo

ERNESTO ARIAS/EPA

Mark Zuckerberg quer conseguir criar um impacto mais positivo no mundo

ERNESTO ARIAS/EPA

É conhecido (também) pelas resoluções de Ano Novo e 2017 não está a ser exceção. O fundador do Facebook tem um novo “desafio pessoal” para o ano que começou agora: visitar e conhecer pessoas em todos os estados norte-americanos. O desejo de Mark Zuckerberg não está, contudo, a passar despercebido e se já havia quem achasse que o GPS do multimilionário ia passar por uma investida na vida política, segundo escreve o The Guardian, o desafio a que se propõe em 2017 dá-lhe ainda mais peso.

No post que publicou no perfil pessoal que detém no Facebook, Zuckerberg escreve que depois de um 2016 “tumultuoso, a sua esperança é que este desafio faça com que saia mais e fale com mais pessoas sobre a forma como vivem, trabalham e pensam o futuro”.

“Todos os anos proponho-me a um desafio pessoal que me faça aprender novas coisas e crescer fora do meu trabalho. Nos anos mais recentes, corri 365 milhas, desenvolvi um assistente de inteligência artificial para a minha casa, li 25 livros e aprendi mandarim. O meu desafio pessoal para 2017 é visitar e conhecer pessoas em todos os estados norte-americanos até ao final do ano. Já passei tempo significativo em alguns estados, mas vou ter de visitar ainda cerca de 30 para conseguir cumprir com este objetivo durante este ano”, lê-se no post.

Recuperando o ano tumultuoso que teve, o multimilionário de 31 anos conta que sempre gostou de viajar de carro com a mulher Priscilla, mas que, recentemente, têm viajado mais para o estrangeiro do que no próprio país. “Estou entusiasmado por explorar mais o meu país e conhecer mais pessoas aqui”, disse.

“Ao embarcar neste desafio, parece-me que estamos a entrar num ponto de viragem na história. Durante décadas, a tecnologia e a globalização tornou-nos mais produtivos e ligados. Isto criou muitos benefícios, mas também tornou a vida muito mais desafiante para muitas pessoas. Isto contribuiu para uma noção de divisão maior do que o que já tinha vivido. Precisamos de encontrar uma forma de mudar este jogo, para que funcione para toda a gente”, escreveu Zuckerberg.

Explicando que o trabalho que tem vindo a desenvolver se tem focado em ligar o mundo e em dar voz a todas as pessoas, Zuckerberg admite que quer ouvir mais ainda, para “conseguir criar um impacto mais positivo [no mundo], numa altura em que o mundo entra num novo período”.

Antes de se despedir, adianta que vai cumprir com o desafio dentro da comunidade e que vai explicar no Facebook como é que as outras pessoas vão poder juntar-se às suas viagens.

O discurso parece coincidir com a suspeita de que o fundador da maior rede social do mundo se preparar para entrar na vida política. Em dezembro, foi notícia que Zuckerberg tinha discutido com dois membros do conselho de administração do Facebook como é que podia avançar com uma carreira política e manter o controlo da empresa.

No dia de Natal, o multimilionário revelou num comentário ao seu post de Boas Festas que já não era ateu, que tinha sido educado enquanto judeu e que, apesar de ter vivido um período em que se questionou, que agora acreditava que a religião era importante. De acordo com uma investigação do Pew Research Center, citada pelo The Guardian, as convicções religiosas são uma das “maiores responsabilidades que um candidato presidencial” pode ter.

As suas investidas em assuntos de esfera pública não são, contudo, novidade, mas o desafio a que se propõe em 2017, estar mais próximo dos norte-americanos, parece consolidar as suspeitas.

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