O autor do massacre no Clube Reina em Istambul na noite da passagem de ano, em que morreram 39 pessoas e sete dezenas ficaram feridas, pode ter tido “cúmplices dentro do local”, afirmou esta quinta-feira o vice-primeiro-ministro turco, Numan Kurtulmus.

Um dia depois do autor do ataque ter sido identificado, as autoridades turcas dizem também já saber onde se encontra o suspeito. O vice-primeiro-ministro adiantou, também esta quinta-feira, em conferência de imprensa, que o atirador é provavelmente uigur, uma etnia islâmica oriunda da China.

Numan Kurtulmus explicou ainda, em declarações ao diário Hurriyet, reproduzidas pela agência Efe, que a presença de cúmplices explica o facto de o terrorista, que atuou de forma “extremamente profissional”, não se ter suicidado após o massacre na discoteca de Istambul.

Os investigadores não descartam a presença de um segundo terrorista na Reina, depois de analisados os registos vídeo das câmaras na discoteca e nos arredores, de acordo com o diário turco.

O vice-primeiro-ministro indicou que o autor do massacre chegou presumivelmente à Turquia proveniente da antiga república soviética da Quirguízia, ainda que a investigação continue a considerar outras alternativas, como a de que terá entrado a partir da vizinha Síria.

Atualizado às 13h55 com o anúncio da localização do suspeito.

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