O Centro de Interpretação de Alqueva (CIAL), situado junto à barragem alentejana, recebeu 7.860 visitantes em 2016, mais 38% face a 2015 e o maior registo dos últimos dez anos, foi esta quarta-feira anunciado. Segundo a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), a “grande maioria” das pessoas que visitou o CIAL no último ano, situado no concelho de Moura, no distrito de Beja, junto ao heliporto de Alqueva e sobranceiro à barragem, é constituído por portugueses.

Seguem-se espanhóis, franceses, alemães e ingleses, mas também visitantes oriundos de países como Sudão, Índia, Turquia ou Nigéria, entre outros, esclarece a EDIA, num comunicado enviado à agência Lusa. O CIAL, com entrada gratuita, está aberto todos os dias para “dar a conhecer toda a informação relevante” sobre o projeto do Alqueva aos “milhares” de pessoas que anualmente visitam a zona da barragem. O centro dispõe de um espaço interpretativo de exposição e multimédia, um auditório com capacidade para 50 lugares e uma zona de estar onde se podem consultar várias publicações da EDIA.

No centro é possível ver vários filmes sobre o projeto de Alqueva, um deles em 3D, e simular o funcionamento do elevador de peixes instalado na barragem de Pedrógão, no concelho de Vidigueira, no distrito de Beja. Alqueva, na sua capacidade total de armazenamento, à cota de 152 metros, é o maior lago artificial da Europa, com uma área de 250 quilómetros quadrados e cerca de 1.160 quilómetros de margens.

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