Paulo Lalanda e Castro já foi ouvido pela Polícia Judiciária e constituído arguido no caso ‘O Negativo’. O antigo administrador da Octapharma será hoje presente a um juiz e poder-lhe-á ser aplicada uma medida de coação mais gravosa do que o termo de identidade e residência., avança a SIC Notícias. Recorde-se que Lalanda e Castro é suspeito de corrupção de na operação ‘O Negativo’.

O ex-líder da farmacêutica Octapharma havia sido inicialmente detido na Alemanha, onde a justiça considerou que não havia fundamento para o mandado, tendo sido libertado. Pouco tempo depois, o administrador viajou para Lisboa e comunicou a sua presença ao Ministério Público.

“Paulo Lalanda e Castro, quer ser ouvido no processo da denominada ‘Operação O Negativo’, tal como por si já diversas vezes requerido, de forma a poder esclarecer cabalmente todas as questões que as autoridades judiciárias portuguesas que querem ver esclarecidas”, afirmou o seu advogado num comunicado enviado à Agência Lusa, na altura da sua chegada a Lisboa.

No inquérito da ‘Operação O Negativo’, dirigido pelo Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, investigam-se suspeitas de que Lalanda e Castro e Luis Cunha Ribeiro – ex-presidente do INEM -, que estava ligado a procedimentos concursais públicos na área da saúde, terão acordado entre si que este último utilizaria as suas funções e influência para beneficiar indevidamente a Octapharma.

Em causa estão factos suscetíveis de se enquadrarem na prática de crimes de corrupção ativa e passiva, recebimento indevido de vantagem e branqueamento de capitais. No âmbito deste processo, foram igualmente constituídos arguidos um representante da Associação Portuguesa de Hemofilia e dois advogados, um deles Farinha Alves. Lalanda e Castro é ainda arguido nos processos ‘Operação Marquês’ e ‘Vistos Gold’.

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