Objectivo: juntar, no mesmo automóvel, irreverência, paixão, emoção, sentido prático e um preço acessível. Esta tarefa, entregue pela Renault à sua divisão desportiva, não seria das mais fáceis. Mas a Renault Sport não recuou e assim nasceu o Twingo GT.

Com 110 cv de potência e uma relação peso/potência de 8,5 kg/cv, este irrequieto citadino anuncia ser capaz de cumprir os 0-100 km/h em apenas 9,6 segundos, e de alcançar uma velocidade máxima superior a 180 km/h. Ao mesmo tempo que promete oferecer emoções fortes tanto em cidade como em curva, nos traçados mais sinuosos. Para mais, também visa cumprir a tradição do seu fabricante em democratizar o acesso a modelos de cariz desportivo: acabado de chegar a Portugal, está disponível por uns competitivos 15.480€.

Nesta verba incluem-se elementos como as jantes de 17” de desenho exclusivo, o difusor traseiro, a dupla ponteira de escape e alguns elementos decorativos específicos (caso das inserções Renault Sport na traseira e na lateral, ou das faixas que se estendem a todo o comprimento do veículo). Quem pretender um toque extra de exclusividade pode sempre optar pela cor “laranja pimenta”, só possível de combinar com este Twingo GT.

Este mesmo laranja surge em vários apontamentos no habitáculo, onde também marcam a diferença os bancos desportivos específicos, a pedaleira em alumínio, o punho da alavanca de comando da caixa de velocidades em Zamac (liga metálica à base de zinco) e as soleiras das portas com a assinatura Renault Sport.

Na traseira está não só o eixo motriz como o motor de três cilindros turbocomprimido. Com 0,9 litros de capacidade, ganhou 20 cv face ao conhecido de outros modelos em que é utilizado, graças, sobretudo, ao aumento do regime de funcionamento do turbo, à nova bomba de gasolina e ao escape revisto.

Naturalmente, a intervenção dos técnicos da Renault Sport estendeu-se ainda às ligações ao solo (suspensão rebaixada 20 mm e dotada de novos amortecedores e de molas mais firmes), à direcção (com desmultiplicação variável) e à electrónica (ESP recalibrado, menos interventivo, para que se possa tirar melhor partido deste irreverente “tudo atrás”). Com tudo isto, a Renault garante ter criado a nova referência entre os chamados citadinos desportivos. E é bem provável que assim seja.

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