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  • E é tudo do estádio Algarve e da final da Taça da Liga entre Braga e Moreirense. Antes de me despedir, deixo-lhe o que ler: a crónica do jogo. Até mais!

    Foi bonita (sem “grandes”, mas com o Moreirense a sê-lo) a festa, pá!

  • FINAL DO JOGO. Moreirense derrota (1-0) o Braga e leva a Taça da Liga

    Acabou! O “tomba-gigantes” Moreirense (eliminou o Benfica nas “meias”) vence (1-0) o Braga e leva a Taça da Liga para Moreira de Cónegos.

  • O nome do guarda-redes do Moreirense (Giorgi Makaridze) não é fácil de pronunciar, mas a defesa in-crí-vel (e decisiva) que acabou de fazer conta-se assim: Vukčević escapou a Sagna e Fernando Alexandre na esquerda, cruzou para a pequena área, Rodrigo Pinho rematou de primeira para esquerda, Makaridze seguia para a direita da baliza e foi apanha em contra-pé, mas teve um golpe de rins digno de um saltador em altura olímpico e, só com a luva direita, evitou o golo.

  • Poder sido golo, mas só deu “três pontos para o País de Gales” — de tão por cima da barra que saiu o remate. Tudo começou em Podence, que atraiu a si as marcações todas, desmarcou depois Fernando Alexandre na direita, este cruzou recuado assim que chegou à linha de fundo, Geraldes estava sozinho dentro da área quando recebeu o passe, mas inclinou demasiado o corpo para trás na hora do remate e a bola subiu, subiu, subiu…

  • De ponta-de-lança para ponta-de-lança. Rui Fonte cruza à direita, Stojiljković salta com André Micael na área, desvia de cabeça na direção do poste contrário, o esquerdo, e não erra por muito o alvo. É a melhor ocasião de golo do Braga em todo o jogo — o que diz muito do desempenho dos bracarenses nesta final.

  • A bola seguia na direção do canto superior esquerdo da baliza do Braga, mesmo para a “gaveta”, mas acabaria por ressaltar no central Artur Jorge e saiu um palmo por cima. O remate, esse, foi de Dramé, que vinha em dribles desde a esquerda e assim que teve a baliza em mira, atirou.

  • E volta a rrrolar a bola na final…

  • Substituição ao intervalo no Braga: sai o português Xeka e entra Nikola Vukčević. Taticamente, muda pouco; é médio-defensivo por médio-defensivo.

  • INTERVALO. Moreirense vai vencendo (1-0) o Braga

    A final não foi (até ver) de “encher o olho”, escassearam as oportunidades de golo de parte a parte, mas o Moreirense chega em vantagem ao intervalo, fruto de um penalty convertido (há dúvidas quanto a ser falta ou não) por Cauê.

  • Feio, muito feio! Mas felizmente sem males maiores. Quando festejavam o golo, caiu um petardo junto aos jogadores do Moreirense. Um deles, Roberto, teve mesmo que ser assistido — queixava-se dos ouvidos, devido ao estrondo –, mas já voltou ao jogo.

  • GOOOLO! 1-0 para o Moreirense (Cauê, 47')

    Com direito a “paradinha” e tudo, Cauê rematou colocado para a direita, Matheus adivinhou o lado, esticou-se todo, mas nem à bola chegaria. 1-0 para o Moreirense!

  • Há penalty na final! E é a favor do Moreirense. Mas este vai fazer correr tinta. Dramé desmarcou Geraldes nas costas da defesa do Braga, mas o passe foi demasiado longo e forte, chegando primeiro o guarda-redes Matheus à bola do que o médio do Moreirense. O problema é que Matheus, ao agarrar a bola, levantou demasiado alto (e sem necessidade, diga-se) os pés, derrubando Geraldes — que, elogie-se, nunca desistiu de chegar à bola. Depois, foi ver o atingido Geraldes a rodopiar no ar e a cair desamparado no relvado. O árbitro Soares Dias tardou a assinalar falta, talvez à espera da indicações de um dos auxiliares, mas apontaria mesmo para a marca da grande penalidade. A dúvida agora é perceber se Geraldes forçou ou não o contacto com Matheus. Que este lhe tocou, disso não há dúvida.

  • Gooooo… só que não. O árbitro Soares Dias anula (e bem) um golo ao Braga. Ricardo Horta desmarcou Stojiljković nas costas da defesa do Moreirense, o sérvio entrou na área pela esquerda, cruzou assim que chegou à linha de fundo, e o próprio Horta foi desviar para dentro da baliza a jogada que iniciou. Problema: quando a iniciou, Stojiljković estava (muito) adiantado face aos centrais Galo e Micael.

  • Rematar, não se remata. Mas o Moreirense está sempre mais próximo da área do Braga do que o contrário. Francisco Geraldes (que amanhã, juntamente com Podence, se deve apresentar às ordens de Jesus em Alcochete) está a ser o melhor — pela qualidade de passe, na posse de bola também, mas sobretudo pela inteligência com que gere o jogo, defensiva e ofensivamente.

  • Talvez por Braga e Moreirense não arrastarem tantos adeptos quanto os ditos “grandes” arrastariam se aqui estivessem, talvez por a final de disputar tardiamente na véspera de um dia de trabalho, mas a verdade é que o estádio está “às moscas”. Os topos estão vazios (e cobertos de tarjas, para enganar os olhos), as centrais só têm (e mal!) o “primeiro anel” composto.

  • E como a final é minhota, o Rui Miguel Tovar lembra-nos “minhotices”. Que a final (a tarde e más horas de um domingo) não nos deixe tupenear…

  • Convém lembrar que esta é apenas a sétima final em Portugal que não conta com Sporting, Benfica ou FC Porto:

  • Cá está ele, o primeiro remate que há para contar na final. Bola longa, muito loooooga à procura da desmarcação de Roberto, o ponta-de-lança recebeu-a na esquina da área, descaído para a direita, amorteceu a bola no pé direito, rodopiou — e, com isso, livrou-se da marcação do central Velázquez –, rematando depois (e ainda de fora da área) com a canhota. O remate saiu forte, mas um palmo ao lado do poste direito de Matheus, que controlou a saída de bola com o olhar.

  • E rrrrrola a bola no Algarve!

    Roberto toca para o lado, para Geraldes. Sai o Moreirense a jogar…

  • A antevisão da final desta noite, por Rui Miguel Tovar:

    Braga-Moreirense. Olha a final da Taça AF Braga

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