Lançado há já um quarto de século, o McLaren F1 continua, até hoje, a ser por muitos considerado como o melhor superdesportivo de sempre. A questão é, naturalmente, muito discutível. Mas não tanto quanto os factos: o modelo continua a ser o automóvel de produção em série mais veloz do planeta, entre os animados por um motor atmosférico.

O feito foi alcançado em 1998, na pista de testes da Volkswagen em Ehra-Lessien, na Alemanha, estando ao volante do superdesportivo com motor BMW o vencedor das 24 Horas de Le Mans, Andy Wallace. E a McLaren, que se prepara para lançar, dentro de cerca de dois anos, um novo hiperdesportivo de três lugares (o BP23 ou Project 2, herdeiro espiritual do F1 e a produzir, tal como este, em apenas 160 exemplares), achou por bem revelar agora um vídeo inédito relativo a este feito, para gáudio dos inúmeros fãs da sua inesquecível primeira criação.

No filme, é possível verificar que, numa primeira tentativa, o F1 consegue alcançar já uma espantosa velocidade máxima de 241,1 mph (388 km/h). Mas Wallace estava crente de que era possível ir mais longe e, depois de solicitar aos engenheiros que elevassem um pouco mais o valor de entrada em funcionamento do limitador de regime do motor, regressou à pista e alcançou 242 mph (391 km/h). No final, de forma algo profética, insinuava ser esse um valor que, provavelmente, nunca seria batido.

E não o foi, pelo menos até agora e entre modelos como motores aspirados. Para a história, e como os recordes de velocidade resultam da média de duas passagens efectuadas em sentidos opostos, ao McLaren F1 foi averbada uma velocidade máxima de 240,1 mph ou 386,7 km/h. Nada mau para um automóvel que chegou ao mercado em 1992 e que pode ver aqui em pormenor:

12 fotos

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR