A fim de prestar apoio e, ao mesmo tempo, demonstrar o descontentamento com as novas medidas decididas pelo Presidente Donald Trump, Hiroshi Mikitani, diretor da multinacional japonesa Rakuten – proprietária do serviço de mensagens Viber – mostrou o seu descontentamento no Twitter e informou que as chamadas feitas entre os EUA e os sete países banidos pelo continente americano – Iraque, Síria, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen – serão completamente gratuitas a partir da próxima terça-feira.

Além de anunciar as chamadas gratuitas entres os países afetados, Mikitani também mostrou a sua tristeza e descontentamento perante as leis impostas por Donald Trump, que restringem a entrada nos EUA com base na religião e nacionalidade de cada pessoa.

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“Estou muito triste por ver o que está a acontecer nos EUA. Eu vim para cá quando tinha sete anos e respeitava o grande coração da América”

“Mas é errado, como ser humano, descriminar alguém com base na religião ou na nacionalidade. Vamos, garantidamente, apoiar os nossos…”

“… membros da empresa que são muçulmanos, como empresa e também a nível pessoal”

É provável que o Viber não seja o único serviço a oferecer as chamadas internacionais para os países afetados mas, até ao momento, foram os únicos a anunciar tal medida. As chamadas entre utilizadores do serviço já são gratuitas (como acontece nos serviços semelhantes, como por exemplo o Skype), mas o serviço permite efetuar chamadas sem ser através da Internet, sendo essas, agora, gratuitas para estes sete países.

Até ao momento nenhuma empresa tecnológica se mostrou a favor de Donald Trump ou da proibição imposta pelo Presidente, sendo que o vice-fundador da Google e da Alphabet, Sergey Brin, foi visto no meio dos protestos que decorreram no aeroporto de São Francisco, onde o empresário disse ter estado em nome pessoal e não em representação da empresa.

Apesar dos problemas que estão a ser causados pelo Presidente dos Estados Unidos da América, esta solução oferecida pela Viber é uma opção para manter o contacto com os familiares que se viram proibidos de entrar no continente. Esta não será uma medida permanente mas, por agora, é uma ajuda.