A polícia de Israel começou a expulsar, esta quarta-feira, dezenas de colonos judeus de um colonato emblemático na Cisjordânia, território palestiniano. O Supremo Tribunal israelita considerou o colonato de Amona ilegal — por ter sido construído em território privado da Palestina — e decretou a sua demolição.

As autoridades israelitas deram, na terça-feira, o prazo de 48 horas para os colonos judeus abandonarem o local mas estes recusaram-se a sair, considerando-se traídos pelo governo. Centenas de polícias avançaram, esta quarta-feira, para o colonato a fim de proceder à sua evacuação (a ser feita até dia 8 de fevereiro).

Em Amona vivem cerca de 200 a 300 colonos, em casas pré-fabricadas.

As imagens da evacuação do colonato judaico surgem um dia depois do presidente dos Estados Unidos ter voltado atrás com a sua palavra em relação a Israel. Trump mostrou-se inicialmente a favor dos colonatos, criticando o voto dos EUA na ONU durante a administração Obama, que se absteve na aprovação da resolução contra a construção de colonatos.

Embora não acreditemos que a existência de colonatos seja um impedimento para a paz, a construção de novos colonatos ou a expansão dos colonatos existentes além das suas fronteiras atuais poderá não ser útil para esse objetivo ser cumprido”, lê-se no comunicado da Casa Branca.

Apesar da posição dos Estados Unidos, e da comunidade internacional, Israel anunciou a construção de 5.500 novos colonatos judaicos. Veja as imagens da “violenta” expulsão dos colonos.

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