As buscas para encontrar a mulher que foi arrastada quinta-feira pelo mar, na praia da Costa Nova, em Ílhavo, foram suspensas às 18h30 e serão retomadas no sábado às 07h15, informou fonte da Capitania do Porto de Aveiro.

Neste momento, permanece aqui um piquete da Polícia Marítima e da GNR, mas as buscas foram suspensas para regressar amanhã [sábado]”, disse à Lusa o comandante da Capitania do Porto de Aveiro, Carlos Isabel.

O mesmo responsável adiantou ainda que a operação tem sido dificultada pelo mau tempo, adiantando que as buscas vão ser alargadas mais para sul, com o apoio do meio aéreo e dos veículos todo-o-terreno.

Temos cerca de 150 pessoas envolvidas na operação. Portanto, é mais que suficiente para uma situação destas”, disse o comandante Carlos Isabel.

Desde as 19h45 de quinta-feira, dezenas de elementos da Polícia Marítima, Capitania e Bombeiros de Ílhavo, têm procurado ao longo de vários quilómetros da praia a mulher, de 34 anos, mas sem sucesso.

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A operação contou ainda com o apoio de um helicóptero da Força Aérea e da Corveta NRP António Lemos.

O incidente ocorreu junto ao segundo esporão da praia da Costa Nova, em Ílhavo, e o alerta foi dado cerca das 19h45 de quinta-feira.

A mulher desaparecida fazia parte de um grupo de dez pessoas que se encontravam no areal, alegadamente a participar num ritual à deusa Iemanjá, quando foram apanhadas por uma onda. Quatro delas foram arrastadas para o mar, mas só três conseguiram sair da água pelo próprio pé.

Estas três pessoas (duas mulheres, de 34 e 37 anos, e um homem, de 42 anos) foram transportadas para o Hospital de Aveiro com sinais de hipotermia.

Em declarações à Lusa, fonte do Hospital de Aveiro disse que as duas mulheres já tiveram alta hospitalar e o homem foi transferido para o Centro Hospitalar de Tondela/Viseu, mas o seu estado de saúde não inspira cuidados.

As restantes pessoas que faziam parte do grupo foram identificadas e seguiram para as suas casas.

Carlos Isabel esclareceu ainda que as pessoas que se encontravam no areal eram todas de Tondela (Viseu), ao contrário da informação avançada inicialmente que dava conta de que parte delas seriam de Águeda (Aveiro).