Cristina Ferreira anunciou às 19h desta terça-feira, numa conferência de imprensa no hotel Pestana CR7, em Lisboa, que a revista Cristina vai continuar a chegar às bancas mesmo depois da desvinculação com a Masemba. “Eu sou a minha própria editora a partir de agora”, disse a apresentadora, pronunciando-se pela primeira vez sobre o anúncio de fecho da Cristina. “Constituí-me como editora há algum tempo, este é um projeto que está a ser trabalhado há alguns meses, é um projeto que surge daquilo que nós entendemos para o crescimento da revista Cristina“, explicou no depoimento transmitido em direto na sua página de Facebook.

Cristina fala sobre a revista…

Posted by Cristina Ferreira on Tuesday, February 7, 2017

A Masemba já tinha frisado que a parceria tinha chegado ao fim “por mútuo acordo” e que as vendas não foram a razão para o fim da publicação. “A revista Cristina foi o projeto editorial com maior sucesso em Portugal nos últimos dois anos, tendo sido seguramente o título mais impactante lançado na última década. Tratou-se de um título rentável desde o número 1”, lê-se no comunicado.

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A novidade é que a publicação também vai crescer. Para além da edição em papel, a revista vai ter uma versão em inglês e ainda uma aplicação.

A Cristina deixa de ser apenas só minha para passar a ser do mundo”, anunciou Cristina Ferreira. “A parceria com a Masemba acaba, mas a revista Cristina continua. E continua porque nunca foi equacionado sequer o fim da revista Cristina.”

Para sempre. <3

Posted by Cristina Ferreira on Tuesday, February 7, 2017

A capa da última edição da revista Cristina publicada pelo grupo editorial Masemba tem Alberto João Jardim como principal convidado. Entre esta e a nova versão não haverá nenhum intervalo uma vez que a data anunciada para a saída da próxima revista é 7 de março.

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24 revistas Cristina. Alberto João Jardim. ❤

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O primeiro número da revista Cristina chegou às bancas em março de 2015 com Marcelo Rebelo de Sousa na capa e atingiu vendas na casa dos 110 mil exemplares. Em 2016 estes números desceram e a revista passou a vender entre os 32 mil e os 65 mil exemplares, segundo a Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação — mesmo com capas polémicas como as que mostraram a nudez de Quaresma, Rita Pereira, Simão Sabrosa e Joana Amaral Dias, e com entrevistas a Santana Lopes, Ricardo Araújo Pereira e Manuel Luís Goucha (cujo número esgotou e teve direito a uma segunda edição).