As vendas de veículos ligeiros deverão crescer 2% este ano para 247 mil unidades, previu esta terça-feira a Associação Automóvel de Portugal (ACAP), depois do aumento de 15,7% para 242.220 unidades em 2016.

Na apresentação do balanço de 2016 e perspetivas para este ano, em Lisboa, o secretário-geral da ACAP, Hélder Pedro, antecipou que os ligeiros de passageiros deverão atingir em 2017 as 211 mil unidades vendidas (um acréscimo de 2%), enquanto o número de comerciais ligeiros transacionados deve rondar os 36 mil (mais 3%).

Para 2018, a perspetiva de subida deverá ser também de 2% nos ligeiros de passageiros e de 3% nos comerciais em comparação com 2017.

“Mesmo num cenário de comprovado abrandamento da procura em 2016, face a anos anteriores, a ACAP — Associação Automóvel de Portugal estima perspetivas positivas no que toca às vendas de veículos para os próximos dois anos”, foi divulgado esta terça-feira.

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Os números da ACAP referem ainda que em 2016 foram vendidos um total de 247.398 veículos automóveis em Portugal, representando um acréscimo de 15,8% face a 2015.

A quase totalidade dos veículos insere-se na categoria de ligeiros (242.220 unidades), sendo que foram vendidos 207.330 de passageiros — com um crescimento de 16,1% — e 34.890 comerciais, representando um crescimento de 13,1% face ao mesmo período homólogo.

Por segmento, os automóveis ligeiros de passageiros de classe B (inferior) lideram a tabela de vendas em 2016, com um total de 38% das transações, seguindo-se o segmento C (médio-inferior), com 32% das vendas, classe D (médio-superior), com 9%, e da classe A (Económico), com 8%.

As classes G (SUV) e H (monovolumes) registaram vendas na ordem dos 7% e 3%, respetivamente.

O denominado mercado de luxo representou 1% das vendas de automóveis em Portugal.

Em termos de veículos pesados, foi vendido um total 5.178 unidades, traduzido em mais 20,6% de vendas face a 2015.

O setor de comércio, manutenção e reparação de veículos automóveis e motociclos representa em Portugal um volume de negócios de 16,5 mil milhões de euros, abrangendo um tecido empresarial de 28.000 empresas e sendo responsável por 90 mil postos de trabalho diretos.