O Benfica vai ser a ‘casa-mãe’ de dez projetos, com a escolha de empresas (start ups) que apresentem ideias inovadoras nas áreas do desporto, num programa levado a cabo pela Kick Up Sports Inovation.

A apresentação do projeto foi levado a cabo, esta quarta-feira, pelo administrador do Benfica, Domingos Soares de Oliveira, pelo responsável da Kick Up, João Gonçalo Cunha, e pelo vereador do desporto da Câmara Municipal de Lisboa, Jorge Máximo.

“As candidaturas estão abertas, vão fechar a 12 de março, depois temos a seleção até 26 de março e nessa data anunciamos quais são as 20 melhores ‘start ups'”, começou por explicar João Gonçalo Cunha.

Feito o processo inicial de 20 empresas, as mesmas irão fazer trabalho de campo no Estádio da Luz, durante quatro dias e em colaboração com a Universidade Nova, e só aí serão escolhidas as dez melhores ideias.

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Essas empresas irão trabalhar, também no Estádio da Luz, recebendo um investimento inicial de 10.000 euros, num trabalho que se iniciará a 24 de abril, durante 12 semanas e até ao dia final de demonstração, a 11 de julho, no Estádio da Luz.

Da parte do Benfica, Domingos Soares de Oliveira lembrou o compromisso que o clube tem tido ao longo da última década com a tecnologia e com a inovação.

“Na componente da otimização do rendimento desportivo temos o Benfica LAB a funcionar há 12 anos, com dezenas de pessoas, com um conjunto de parcerias alargado a universidades. Este projeto é a nossa maior valia tanto no futebol, como no resto das modalidades, em seniores ou juniores”, explicou.

Domingos Soares de Oliveira salientou também a existência de um programa de avaliação desportiva, ou o Caixa S 360, inspirado num protótipo inicialmente criado na Alemanha, que o Benfica otimizou e “neste momento já está a exportar”.

O dirigente focou as parcerias que tem, nomeadamente a que existe entre Benfica e Microsoft, na área da otimização do rendimento, mas também o que existe na área do ‘fan engagement’, com projetos direcionados aos adeptos, na área da transformação digital.

Ligada a este projeto das start ups — focado nas áreas da ‘performance’ desportiva, adeptos e entretenimento, e edifícios inteligentes e operações – estará também a Câmara Municipal de Lisboa.

“Valorizar o desporto também pelo lado económico é uma das componentes que nós temos vindo a referir como fundamental nesta candidatura e afirmação do posicionamento do desporto na agenda política da cidade e na candidatura de Lisboa a capital europeia do desporto”, salientou Jorge Máximo.