A Rolls-Royce planeia lançar o primeiro navio de uma frota sem tripulação até 2020, escreve a Sky News. Rebocadores e ferries estão no topo da lista de prioridades e serão os primeiros a ser desenvolvidos, antes dos navios de carga que estão previstos navegar por águas internacionais.

Segundo o vice-presidente da Rolls-Royce, o desenvolvimento das embarcações começará em alguns países escolhidos, antes de os regulamentos internacionais entrarem em vigor. De referir que a empresa fundada em 1906 no Reino Unido está a trabalhar com grupos empresariais apoiados por governos em toda a Europa do norte.

A empresa estima que o avanço tecnológico em questão possa reduzir os custos de transportes marítimos até 20%. Mas nem todos olham para este projeto da mesma forma: os sindicatos já expressaram a sua preocupação tendo em conta o eventual impacto desta medida nos trabalhadores do sector naval.

As principais preocupações prendem-se com a segurança, implicações legais do projeto e também com os postos de trabalho. As embarcações autónomas podem vir a ser também um desafio para as seguradoras, que terão de considerar todo um leque de novos riscos.

A Rolls-Royce mantém o argumento de que a frota sem tripulação será mais segura e ajudará na criação de mais trabalhos em terra. É esperada que esta tecnologia seja adotada pelas grandes empresas de navegação que queiram aumentar a eficiência e a rentabilidade face à fraca procura global que enfrentam.

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