O presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, e o dono da Escola Profissional Amar Terra Verde, João Luís Nogueira, detidos pela Polícia Judiciária por suspeitas de corrupção, prevaricação e outros ilícitos criminais da responsabilidade de titulares de cargos políticos, foram sujeitos às medidas de coação de proibição de se ausentar do país e de contactar um com o outro.

O deputado social-democrata Rui Silva, que foi vice-presidente da autarquia de Vila Verde e presidente do conselho de administração da Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV), também surge referido como “suspeito”, no despacho judicial que estipulou as medidas de coação do autarca e do proprietário da escola.

Em declarações aos jornalistas, o advogado da autarquia de Vila Verde, Pedro Costa, mostrou-se satisfeito com as medidas de coação aplicadas pela juíza de instrução criminal do Tribunal de Braga, Magda Cerqueira.

O processo remonta ao caso da venda de 51% do capital daquela escola, em 2013, a uma empresa privada. Está também sob investigação a concessão de um estacionamento à superfície e a construção de um parque de estacionamento a uma empresa do setor da construção civil.

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Em comunicado de imprensa, e sem identificar nomes, a Polícia Judiciária refere que “foi dado cumprimento a mandados de busca, apreendidos e arrestados bens de valor elevado, designadamente automóveis e elevadas quantidades de dinheiro”.

Os suspeitos, de 56 e 61 anos, vão ser ouvidos, esta quarta-feira, pelo Ministério Público e pelo Juiz de Instrução no Tribunal de Braga.

[Notícia atualizada às 23h30 com referência ao deputado do PSD, Rui Silva]