O Regimento de Cavalaria 3 (RC3), de Estremoz, começa este ano a preparar um esquadrão de reconhecimento para integrar uma força militar multinacional da NATO, disse esta quinta-feira à agência Lusa o comandante da unidade. O coronel Nuno Duarte indicou que o esquadrão de reconhecimento, do Agrupamento “ISTAR”, vai integrar uma força da NATO, em 2018, com a designação de “NATO Response Force” (NRF 18).

Segundo o comandante da unidade militar de Estremoz, no distrito de Évora, o esquadrão, que inclui cerca de 140 militares, entre oficiais, sargentos e praças, vai ser preparado no RC3 para que em 2018 possa ser a força de Portugal na NATO e estar pronto para poder intervir em situações de crise na Europa. “Esta força militar multinacional da NATO deve estar preparada para num período de cinco a sete dias poder intervir em qualquer crise que surja na Europa”, realçou o coronel Nuno Duarte.

O esquadrão de reconhecimento, do Agrupamento de Informações, Vigilância, Aquisição de Objetivos e Reconhecimento, segundo o comandante do RC3, vai ter três fases, a primeira, este ano, a fase “Stand Up”, criação da força, a segunda, em 2018, fase “Stand By”, pronta para intervir, e a terceira, em 2019, fase “Stand Down”, que corresponde ao desmantelamento da força. “Este ano, o esquadrão de reconhecimento fica completo, em termos do número de militares que o integram, recebe equipamento e material e inicia a preparação e o treino operacional”, adiantou.

O RC3, a unidade mais antiga em atividade do Exército Português, está instalado em Estremoz há 141 anos, desde 5 de abril de 1875, e integra a Brigada de Reação Rápida, com comando em Tancos, uma das principais unidades operacionais do Exército. O Regimento de Cavalaria 3 “Dragões de Olivença” tem origem numa das mais antigas unidades do Exército, fundada em 1707, em Olivença.

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