A General Motors (GM) e o Grupo PSA estarão empenhados em alcançar rapidamente um acordo que permita ao conglomerado norte-americano afectar a sua divisão europeia ao seu congénere francês. Seja através de uma venda, seja de uma fusão entre a Opel/Vauxhall e a PSA.

Para já, a primeira hipótese parece ser a que maior probabilidade tem de vir a materializar-se, e fontes próximas dos principais protagonistas referem que um acordo nesse sentido poderá ser alcançado ainda esta semana. Só que, para que tal seja possível, é imperioso que as duas empresas definam, em primeiro lugar, quanto vale a marca alemã, e também de que forma será pago o montante definido.

Segundo avança a Bloomberg, à luz destas conversações, 1,9 mil milhões de euros será quanto a Opel poderá valer neste negócio, uma verba que a PSA deverá liquidar em duas tranches de idêntico valor: metade em dinheiro, a outra metade em obrigações. Ainda assim, esta verba poderá ser sujeita a alguns ajustes, uma vez que ambas as partes avaliam igualmente factores como as responsabilidades a cargo da Opel em termos de reformas e pensões, o valor dos direitos da marca e o potencial de redução de custos, a todos os níveis, que a sua integração na PSA poderá proporcionar.

Em análise estão também questões como a operação britânica da Opel, ou a aceitação do negócio junto dos sindicatos e dos governos dos vários países mais directamente envolvidos no mesmo (Alemanha, França e Reino Unido). Inegável é que, caso venha a concretizar-se, a venda da Opel à PSA permitiria ao construtor gaulês incrementar a sua posição na Europa, subindo ao segundo lugar do ranking, logo atrás da Volkswagen e à frente da Aliança Renault-Nissan, e ganhando peso em mercados determinantes, onde a Opel é forte, mas não as marcas que hoje constituem o grupo (Citroën, DS e Peugeot).

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