O nome de Ivanka Trump, a filha mais velha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está a ser cobiçado por dezenas de empresas chinesas, que querem obter os direitos de utilização do nome como marca registada nos seus produtos. Segundo o jornal South China Morning Post, o governo de Pequim já recebeu pelo menos 65 candidaturas à utilização do nome da filha de Trump.

Uma empresa de produtos para perder peso, por exemplo, submeteu 10 pedidos para utilizar a marca ‘Ivanka Trump’ em produtos e serviços seus, desde cosméticos a suplementos alimentares, escreve o mesmo jornal. Outra empresa a requerer os direitos de utilização da imagem e nome de Ivanka foi a Fujian Yingkie Commodity Company, uma empresa que produz pensos higiénicos.

Como explica aquela publicação chinesa, as empresas chinesas podem utilizar nomes de personalidades estrangeiras, ou até a tradução para o chinês desses nomes, para promover os seus produtos, desde que tenham a devida autorização por parte da autoridade para o comércio. Esta possibilidade tem motivado, várias vezes, conflitos entre as empresas e algumas personalidades.

Exemplos dessas disputas foram as controvérsias à volta de uma empresa fabricante de calçado que usou a imagem de Michael Jordan no produto, ou uma produtora de produtos em pele que obteve a licença para usar o logótipo da Apple em capas para iPhone.

O próprio Trump já esteve envolvido numa polémica semelhante, quando fez o pedido de licença para utilizar a marca ‘Trump’ em edifícios construídos na China pelas suas empresas. No entanto, duas semanas antes, uma construtora chinesa tinha feito um pedido semelhante, obtendo os direitos antes do próprio Trump. O caso acabou por se resolver a favor de Trump, após um longo processo nos tribunais chineses.

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