A sociedade Polis Ria Formosa concluiu esta quinta-feira a tomada de posse das construções identificadas como ilegais na ilha do Farol, no segundo dia da operação, sob fortes protestos da população.

Escoltados pela Polícia Marítima, os técnicos da Polis tomaram posse de 18 das 19 construções previstas para esta quinta-feira. De fora ficou uma construção por estar ativa em tribunal uma providência cautelar. Na quarta-feira, a toma de posse abrangeu 12 das 15 casas previstas para o dia. As construções assinaladas, na sua maioria precárias, situam-se no núcleo histórico da ilha do Farol, em Faro, onde foram construídas as primeiras casas de pescadores e onde já aconteceram demolições em 1986.

A operação decorreu sem incidentes, embora os moradores tenham apupado os técnicos da Polis gritando palavras de ordem e tentando por vezes impedir a entrada em algumas das habitações e arrancar editais. Segundo o presidente da Associação Ilha do Farol de Santa Maria, este processo denuncia “uma completa desorientação”, porque “os estudos foram mal feitos e os desenhos não estão corretos”, havendo casas que têm falha na numeração.

Segundo Feliciano Júlio, existem três habitações cuja posse foi efetuada hoje mesmo havendo providências cautelares a decorrerem no tribunal cível, embora a Polis não tenha sido formalmente notificada. De acordo com Pedro Palma, relações públicas da Polícia Marítima designado para esta operação, “todas as tomadas de posse forma efetuadas sem incidentes e o sucesso desta operação reside no facto de não ter havido confronto físico, tendo a segurança sido garantida por 40 agentes”.

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