A noite dos Óscares teve uma das maiores reviravoltas de sempre. Devido a um erro, os envelopes foram trocados e o prémio de Melhor Filme foi entregue, durante breves instantes, ao filme “La La Land” quando o vencedor real foi “Moonlight”. Minutos passaram-se até que o erro fosse emendado e, esta terça feira, a PricewaterhouseCoopers (PwC), que assumiu as culpas do sucedido, falou sobre o assunto publicamente e confirmou que a culpa foi de Brian Cullinan.

“Sem querer, Cullinan entregou o envelope suplente de Melhor Atriz Principal em vez do envelope para Melhor Filme” a Warren Beatty e Faye Dunaway, disse a PwC. “Depois do erro, os protocolos para o corrigir não foram seguidos com a rapidez necessária por Mr. Cullinan ou pela sua parceira”, disse a consultora. Este é o tweet com a mensagem oficial:

Brian Cullinan e Martha Ruiz, um em cada ponta do palco, guardavam duas cópias de cada envelope com o nome dos vencedores e foi com uma dessas cópias que se deu o erro. Há 83 anos que a PwC colabora com a Academia para garantir o sigilo e a segurança dos envelopes que contêm os nomes dos vencedores.

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A Academia de Hollywood pediu desculpa pelo sucedido e confirmou que estão a determinar que ações devem ser tomadas. “Passámos a noite toda e o dia de hoje a investigar as circunstâncias e vamos determinar quais as ações apropriadas que devem ser tomadas”, declarou a Academia.

Afinal, o que aconteceu ao envelope? Que comece o passa-culpas

O final inesperado da noite não foi o suficiente para subir as audiências da cerimónia dos óscares deste ano. Desde 2008 que o número de espectadores não havia sido tão baixo, com 32.9 milhões de pessoas a assistir nos EUA. Este valor é 4% mais baixo do que o obtido no ano passado em que 34.4 milhões viram a entrega de prémios nos EUA. Contudo, este continua a ser o programa não desportivo com maior número de espectadores na América do Norte.