O que nasce torto também se pode endireitar a tempo: após um final de época fantástico a nível individual (ganhou todos os jogos no campeonato desde que rendeu Júlio César) com prolongamento no plano coletivo (o Benfica sagrou-se campeão), Ederson foi chamado por Dunga à seleção brasileira. Lesionou-se. Agora, dez meses depois, volta a ser convocado.

Em maio, Dunga mostrou-se impressionado com as exibições do jovem guarda-redes e chamou-o à Copa América, juntando-se a Alisson (Internacional) e Diego Alves (Valencia). Falava-se até que o jogador das águias poderia entrar no lote para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, meses depois. No entanto, um problema muscular na púbis adiou esse sonho. Pior: em julho, Ederson teve mesmo de fazer uma artroscopia ao joelho direito, falhando o início da temporada.

No início de outubro, o guarda-redes recuperou a titularidade a Júlio César e não mais sairia da equipa, tendo feito “a” grande exibição na primeira mão dos oitavos-de-final da Champions, frente ao Borussia Dortmund, num encontro observado por Taffarel e Jorginho, do staff de Tite.

Na presente época, Ederson já tem 28 jogos realizados (20 vitórias), tendo recentemente renovado contrato com o clube da Luz.

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