A China vai aumentar em “cerca de 7%” os gastos com a Defesa em 2017, uma subida menor face à do ano passado, numa altura em que o ritmo de crescimento da economia chinesa continua a abrandar. A estimativa foi anunciada este sábado por Fu Ying, a porta-voz da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China, cuja sessão anual arranca no domingo, com o debate focado na economia do país.

O número exato será avançado no domingo pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, durante a apresentação do relatório do Governo. Dependendo do valor final, este poderá ser o terceiro ano consecutivo em que o país asiático reduz a percentagem de aumento dos gastos com a Defesa.

Fu Ying reiterou que o poder militar da China destina-se apenas à defesa do seu território e representa um elemento de estabilidade na Ásia.

A China anunciou em 2016 o menor aumento dos gastos militares dos últimos seis anos, num período de reestruturação das Forças Armadas e em que a economia chinesa cresce ao menor ritmo desde 1990.

As novas capacidades militares da China incluem porta-aviões, bombardeiros de longo alcance e a sua primeira base militar além-fronteiras, situada no leste de África.

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