Macau vai contar formalmente, a partir de domingo, com uma “polícia turística”, com 40 agentes destacados junto às principais atrações do antigo enclave português que recebe anualmente mais de 30 milhões de visitantes.

O anúncio foi feito hoje pela Polícia de Segurança Pública (PSP) que indicou que decidiu estabelecer formalmente a polícia turística no domingo, dia 5, depois dos “bons resultados” da experiência de um ano que se seguiu à sua criação preliminar em abril de 2015.

Segundo a PSP, a península de Macau, que concentra as principais atrações turísticas da cidade, como as Ruínas de São Paulo ou o Largo do Senado, vai contar com 30 agentes; e a zona insular, em particular o centro da Taipa e o Cotai (‘strip’ de casinos entre a Taipa e Coloane), com dez.

A criação de uma polícia turística foi anunciada em novembro de 2015 pelo secretário para a Segurança de Macau, Wong Sio Chak, durante a apresentação das Linhas de Ação Governativa para o ano seguinte, na Assembleia Legislativa.

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Segundo a PSP, os polícias turísticos “têm como principal missão prestar serviços profissionais e de qualidade”, como atender turistas, dar-lhes indicações e apoio, tratando de participações e consultas sobre propriedade perdida.

Compete-lhes ainda executar serviços policiais gerais, como prevenir e reprimir delitos na zona, intervir em incidentes inopinados, prestando especial atenção aos fluxos de pessoas, desviando e gerindo os mesmos, e aplicar medidas de controlo de multidões.

A PSP indica ainda que irá proceder, de forma contínua, ao ajustamento dos locais de destacamentos, do horário e do número de agentes.