O Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Ucrânia chegaram este sábado a acordo preliminar para que o país possa receber mais uma tranche de apoio financeiro, de cerca de 900 milhões de euros, ainda este mês.

“O FMI chegou a um acordo com as autoridades ucranianas para atualizar o memorando de políticas económicas e financeiras [com o país], o que abre caminho para a consideração da terceira revisão do acordo no âmbito do Mecanismo Alargado do Fundo pelo conselho de administração do FMI (…) na segunda metade de março”, disse o chefe de missão da instituição à Ucrânia, Ron van Rooden, num comunicado.

Isto significa que a Ucrânia pode receber mais um empréstimo de cerca de 900 milhões de euros (ou 1.000 milhões de dólares) e não os montantes inferiores que tinham estado em cima da mesa nos meses anteriores.

Desta forma a Ucrânia também não terá aumentar a idade de reforma para que possa receber o montante, uma vez que esta medida tinha sido exigida inicialmente pelo FMI — embora tivesse uma oposição forte dos partidos ucranianos.

Em março de 2015, o FMI acordou emprestar à Ucrânia cerca de 17.500 milhões de euros (em quatro anos) para apoiar “o programa económico do Governo, que procura recuperar a economia, restaurar a sustentabilidade externa, fortalecer as finanças públicas, manter a estabilidade financeira e apoiar o crescimento económico através de reformas estruturais e de governança, e ao mesmo tempo protegendo os mais vulneráveis”. A última missão do FMI visitou Kiev entre 3 e 17 de novembro de 2016.

A conclusão da terceira revisão do memorando entre o FMI e a Ucrânia vai permitir que o país receba uma tranche de cerca de 900 milhões de euros (1.000 milhões de dólares), aumentando o total que o país já recebeu para cerca de 7.700 milhões de euros (aproximadamente 8.320 milhões de dólares).

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