A Benfica SAD apresentou um lucro consolidado de 2,6 milhões de euros nos primeiros seis meses de atividade, o que representa uma queda de cerca de 43%, face ao mesmo período do ano passado. Em comunicado à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, a SAD sublinha que este é o terceiro lucro consecutivo obtido no primeiro semestre e destaca que este resultado não inclui ainda a receita com as alienações dos direitos dos atletas Gonçalo Guedes e Hélder Costa.

A receita obtida com a venda dos passes destes jogadores ascendeu e 45 milhões de euros. Estas transações irão representar um impacto positivo próximo dos 38,9 milhões de euros no resultado do próximo semestre.

Excluindo os direitos dos atletas, o resultado operacional foi de 18,1 milhões de euros, o que é, segundo a SAD vermelha, “o melhor desempenho de sempre em períodos homólogos”. Para este resultado, contribuíram o crescimento dos receitas operacionais e a entrada em vigor do novo contrato de exploração dos direitos de televisão, assinado com a operadora Nos.

As receitas operacionais, sem os do direitos de atletas, ultrapassam os 69,4 milhões de euros, um crescimento de 7% face ao mesmo período do ano passado. Ainda neste período, o passivo diminuiu 20,5 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 4,5% face a 30 de junho de 2016.

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No relatório do primeiro semestre da época futebolística, o Benfica anunciou as renovações com o argentino Lisandro Lopez e o sueco Victor Lindelöf.

“Em termos de política de renovações, a Benfica SAD optou por prolongar o vínculo laboral com o atleta Lisandro López por mais três épocas desportivas, ou seja, até 30 de junho de 2021 e, já no final do semestre”, é referido no documento.

Quanto a Lindelöf, que chegou a ser apontado como ‘alvo’ do Manchester United na reabertura do mercado, o Benfica prolongou contrato com o sueco “até ao final de época 2020/2021”.