A Ucrânia vai avançar com uma queixa no Tribunal Internacional de Justiça contra a Rússia, a quem acusa de dar apoio financeiro, militar e humano aos rebeldes separatistas do leste ucraniano e discriminar contra minorias na região da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.

Kiev apresentou uma queixa formal no braço judicial das Nações Unidas em janeiro, e quer que a Rússia “compense completamente os danos causados por todos os atos de terrorismo que a Federação Russa causou, facilitou ou favoreceu”, avança a agência noticiosa francesa AFP.

A Rússia negou sempre ter armado os rebeldes e diz que o caso tem sido motivado por interesses políticos, argumentando que este mostra que a Ucrânia não quer dialogar para resolver o conflito.

No entanto, mesmo que o TIJ condene a Rússia, decisão que seria final e vinculativa, não tem qualquer forma de obrigar a Rússia a cumprir a sentença. Mais, a Rússia não faz parte do TIJ (tal como os Estados Unidos).

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