A União Europeia aprovou esta segunda-feira a criação de um quartel-general para as suas operações militares no estrangeiro, anunciou a ministra da Defesa alemã, Ursula von der Leyen.

De acordo com a mesma responsável, os ministros dos Negócios Estrangeiros “fundaram hoje, ou puseram numa moção, um centro de comando europeu para missões no exterior”.

A chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, disse que a medida vai garantir “uma abordagem mais eficiente às missões militares de treino” que a UE tem hoje.

Por seu lado, Von der Leyen disse que a ideia é permitir aos Estados-membros que não queiram aderir diretamente a uma missão um outro tipo de participação: a missão enquanto observador.

“Para aqueles que não são membros da União Europeia, como por exemplo a Noruega ou os britânicos, vão ter a possibilidade de se juntarem seletivamente a determinados projetos ou missões”, disse a ministra alemã.

“Os noruegueses têm grande interesse nisto, os britânicos estão muito interessados nisto”, sublinhou.

O Reino Unido está entre os países que dizem que a UE não deve gastar dinheiro em missões semelhantes à da NATO.

Ao chegar à reunião, o secretário da Defesa britânico, Michael Fallon, reafirmou essa posição, apelando aos parceiros europeus “para que cooperem mais estreitamente com a NATO, para evitar a duplicação desnecessária de estruturas”.

No entanto, Von der Leyen disse que já há muito tempo que se deveria ter criado um centro de comando como este.

“Tomámos um passo muito importante para a segurança e a união da Defesa da Europa”, disse Von der Leyen.

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