A Holding do grupo Lena e o seu presidente, Joaquim Conceição, foram constituídos arguidos no âmbito da Operação Marquês, cuja investigação principal se centra no ex-primeiro-ministro José Sócrates, avançou o Jornal de Negócios.

A informação avançada pelo jornal, e confirmada pelo Observador junto da Procuradoria-Geral da República (PGR), explica que a Lena SGPS, holding do grupo Lena, e Joaquim Conceição, se juntam a Joaquim Barroca, fundador do grupo, na lista de arguidos.

“Ao abrigo do disposto no art.º 86.º, n.º 13, al. b) do Código de Processo Penal, confirma-se a constituição como arguidos, no âmbito da designada Operação Marquês, de Joaquim Conceição e LENA SGPS”, afirmou fonte oficial da PGR.

A ‘Operação Marquês’, cujo principal arguido é o ex-primeiro-ministro José Sócrates conta agora com 25 arguidos — 19 pessoas e seis empresas, quatro das quais do Grupo Lena — estando a decisão do Ministério Público de acusar ou arquivar o processo marcada para o dia 17.

Entre os arguidos estão o ex-administrador da CGD e antigo ministro socialista Armando Vara, Carlos Santos Silva, empresário e amigo do ex-primeiro-ministro, Joaquim Barroca, empresário do grupo Lena, João Perna, antigo motorista do ex-líder do PS, Paulo Lalanda de Castro, do grupo Octapharma, Henrique Granadeiro e Zeinal Bava, ex-administradores da PT, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e os empresários Diogo Gaspar Ferreira e Rui Mão de Ferro e o empresário luso-angolano Hélder Bataglia.

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