O negócio da venda do Novo Banco terá de ser feita até dia 31 de março, por um imposição de um dos fundos que compõem a Lone Star, candidato à aquisição daquele banco. Esta informação foi avançada pelo advogado Luís Marques Mendes, na rubrica semanal de comentário político na SIC.

Segundo Marques Mendes, “a venda vai ser feita não a 100%, mas a 75% do capital”. Os restantes 25% continuarão no Estado. Porém, acrescentou o advogado, isso é algo que a Comissão Europeia, por intermédio da DGComp (Direcção-Geral da Concorrência da Comissão Europeia) “não quer autorizar”. A solução defendida para a DGComp prevê uma venda a 100%. Ainda assim, Marques Mendes prevê que Bruxelas vai ceder. “Eu julgo que vai acabar por impor algumas condições mas a autorizar, portanto vamos ficar com o resultado final de 75% privado e 25% público”. O comentador diz ainda que “não haverá novas empresas portuguesas a entrar no capital”.

Os contratos de venda já estão a ser feitos, adianta o comentador.

No Jornal de Negócios, Marques Mendes diz que “está assegurado que o Estado receberá, ao longo de 20 anos, o empréstimo de 3,9 mil milhões que fez ao Fundo de Resolução”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR