Envolvida numa guerra à qual já praticamente nenhum construtor escapa, com todos eles a lutarem por fazer crescer o seu quinhão num segmento que parece ganhar novos adeptos todos os dias, também a alemã Audi promete não ficar de braços cruzados e a “viver dos rendimentos” conseguidos, por exemplo, com o seu best-seller Q5. Pelo contrário, tal como os principais adversários, também a marca dos quatro anéis assume a intenção de não deixar escapar um cliente que seja para os rivais, através de uma oferta o mais completa possível e sem qualquer espaço entre produtos. A garantia foi dada pelo chairman da Audi, Rupert Stadler, em declarações à CarAdvice:

Podem acreditar em mim, vamos preencher todas as lacunas que hoje em dia temos na nossa oferta SUV.”

O mesmo responsável garante que não só esses espaços têm mesmo de ser preenchidos, como diz estar “absolutamente seguro de que serão preenchidos”. Até porque, explica, “os desejos dos clientes variam tanto consoante as regiões do globo”, que a marca “tem de estar no mercado com uma série de derivações” de produto. “E é nisso que estamos a trabalhar afincadamente.”

No entender de Stadler, disponibilizar mais modelos permitirá à Audi não só crescer em termos de vendas, mas também ir buscar novos clientes que procuram uma marca de luxo alemã.

Constatamos que há, efectivamente, um potencial de negócio [no segmento dos SUV]. Também estamos conscientes que, com novas derivações e produtos, poderemos reforçar a posição da Audi. Assim, e a par da aposta nas novas tecnologias, temos de apostar igualmente em novos produtos”, afirma o mesmo responsável, defendendo que, “em última análise, é isto que sustenta o crescimento”.

No entanto, quando questionado sobre a possibilidade de existência de um Q1 – numa altura em que o fabricante de Ingolstadt acaba de lançar o seu novo modelo de entrada à família Q, o Q2–, Rupert Stadler admite tal possibilidade, embora defenda que “apontaria como prioridades os segmentos mais acima”. Então, porquê o Q2? O chairman da Audi esclarece: “Decidimos dar o nome de Q2 ao nosso mais recente SUV, para, digamos assim, manter uma opção em aberto, para um patamar ainda mais baixo. No entanto, a verdade é que a nossa direcção é muito mais no sentido do Q4, e daí para cima”.

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