Mal se abre a aplicação pintada em tons de roxo lê-se uma promessa ambiciosa: a WineSpots, lançada em meados de fevereiro, quer dar a conhecer os locais onde melhor se bebe e se come no mundo. E por “mundo” queremos dizer Lisboa, Londres, Düsseldorf, Toronto e São Paulo — as primeiras cidades a darem corpo e alma à app –, mas também Nova Iorque, destino que está previsto ser lançado ainda esta semana.

A ideia de criar a WineSpots surgiu há três anos mas só em 2016 começou a ganhar vida, conta-nos André Ribeirinho, um dos fundadores do projeto que está associado às feiras de vinho há muito batizadas de Adegga WineMarket (que derivam da rede social de vinhos Adegga, criada em 2006).

“A WineSpots não é só uma aplicação, é uma experiência”, garante Ribeirinho, que argumenta que “não existe vinho sem comida”. Nessa ótica, a aplicação dá a conhecer os locais — wine bars, restaurantes e garrafeiras — mais perto do utilizador (magia da georreferenciação), mas também aqueles já previamente escolhidos pelo embaixador de cada cidade. No caso de Lisboa, foi o próprio entrevistado que fez a seleção dos “10 melhores wine spots“.

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Se em todas as cidades há um embaixador, em todos os espaços indicados há um anfitrião que, através do pagamento de uma taxa, poderá anunciar novidades diariamente — desde propostas do dia ou da semana a provas de vinho. De referir ainda que cada local assinalado na aplicação vem acompanhado de fotografias do próprio espaço, além da referência à morada, aos contactos e horários, e, sempre que possível, à lista de vinhos.

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Por enquanto há seis cidades para explorar — embora o projeto queira chegar a todo canto do mundo onde haja enófilos de smartphones na mão — e, até ao final do mês, será lançada a primeira região vitivinícola: Stellenbosch, na África do Sul. “Queremos espalhar a aplicação o mais possível pelo mundo. Estamos a tentar aumentar a pegada da WineSpots”, atira André Ribeirinho, que também quer chegar ao universo das quintas e das adegas.

Para melhor explicar a sua mais recente criação, Ribeirinho faz ainda a seguinte comparação:

A grande função da Vivino é ajudar as pessoas a saber que vinho beber. A WineSpots, por sua vez, ajuda-nos a perceber onde é que se pode bebê-lo. É quase como um TripAdvisor para vinhos”.

Por enquanto a aplicação WineSpots, que é gratuita, está apenas disponível para o sistema IOS (dentro de dois meses chega a versão Android), sendo que na calha está ainda a criação de um site, entre outros canais de comunicação.