Responsável por praticamente metade das vendas da Mazda em Portugal, o CX-3 recebeu um substancial reforço do seu argumentário neste início de ano, de forma a incrementar a sua competitividade. As alterações não incidiram, contudo, sobre as linhas exteriores, que se mantêm inalteradas, prova do bom trabalho efectuado pelos designers do construtor de Hiroshima aquando do desenvolvimento do seu mais pequeno SUV – havendo aqui apenas a registar a introdução de três novas cores de carroçaria.

O CX-3 mantém-se também sem mexidas em termos mecânicos. O único motor disponível continua a ser o 1.5 turbodiesel Skyactiv-D de 105 cv, passível de combinar com uma caixa manual ou automática, ou com a tracção dianteira ou integral. Os preços variam entre os 23.693€ da versão de acesso, e os 34.612€ pedidos pela variante mais dotada e equipada.

Já no interior há evoluções merecedoras de referência, como a insonorização melhorada, graças à redução dos ruídos aerodinâmicos e à introdução de um óculo traseiro de maior espessura e de maior quantidade de material fono-absorvente no forro do portão traseiro. Por seu turno, quando eléctrico, o banco do condutor passa a contar com 10 vias de regulação, o head-up display é agora a cores e os retrovisores exteriores dispõem de rebatimento eléctrico automático no fecho.

Novidade é, ainda, a chegada da versão Special Edition, que se junta às já existentes Evolve e Excellence. Disponível apenas para o CX-3 de tracção dianteira, parte do nível Excellence, ao qual acrescenta o Pack HT, os estofos em pele, as jantes de 18”, o banco do condutor regulável electricamente com memória de posição e o head-up display. Proposta em quatro cores (branco, preto e dois tons de cinzento), custa 28.713€ com pintura sólida, e 29.115€ se ao mesmo for adicionado o Pack Navi, obrigando a opção pela pintura metalizada a um dispêndio adicional de 400€.

Tão ou mais importante, a inclusão no equipamento de série de todos os CX-3 do sistema de vectorização de binário G-Vectoring Control (GVC), destinado a aumentar a eficácia do comportamento e a segurança da condução, através da modulação do binário transferido individualmente às rodas de tracção. Junte-se a isso a suspensão e a direcção revistas, no primeiro caso através da introdução de novos amortecedores e casquilhos da barra de torção traseira, e, no segundo, por via de um controlo optimizado do sistema de assistência eléctrica da direcção.

Quanto à segurança, o sistema i-Activesense passa a poder incluir os seguintes dispositivos, em função do nível de equipamento eleito: faróis por LED adaptativos; travagem autónoma de emergência em cidade com detecção de peões; assistente às travagens de emergência activo até aos 160 km/h (anteriormente até aos 145 km/h); sistema de leitura de sinais de trânsito; monitorização da atenção do condutor; monitorização do ângulo morto; alerta de trânsito pela traseira; alerta de saída involuntária da faixa de rodagem; e cruise control activo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR