Rex Tillerson afirmou esta quinta-feira, durante uma visita à Coreia do Sul, que avançar com uma ação militar contra a Coreia do Norte “era uma opção que estava em cima da mesa”, cita a BBC. O Secretário de Estado norte-americano disse ainda aos jornalistas que “a estratégia de paciência” dos Estados Unidos tinha terminado e que a administração Trump estava a explorar uma série de novas medidas diplomáticas, económicas e de segurança.

O secretário falou na zona que divide as duas Coreias. Foi lá que afirmou que os 20 anos de esforços para persuadir a Coreia do Norte de abandonar as suas ambições nucleares tinha falhado. Assegurando que o objetivo não é avançar para “um conflito militar”, acrescenta que “se eles elevarem a ameaça do seu programa de armas a um nível que acreditarmos que requer uma ação, então, essa opção está em cima da mesa”.

O secretário da Defesa dos Estados Unidos, James Mattis, também já tinha dito que se a Coreia do Norte avançasse com um ataque nuclear, os EUA lhe dariam uma resposta “efetiva e esmagadora” e que “qualquer ataque aos Estados Unidos ou aos seus aliados será vencido”. Mattis sublinhou “o compromisso prioritário da América com a aliança bilateral” e tornou claro que a nova administração está “totalmente comprometida” em defender a democracia sul-coreana.

Este não é o primeiro aviso dos EUA à Coreia do Norte. Desde que tomou posse, a administração Trump já emitiu vários alertas com a possibilidade de ofensivas militares em resposta às ameaças e testes com lançamento de mísseis.

Estados Unidos avisam Coreia do Norte contra uso de míssil

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