Há quem lhes chame “embaixadoras da simpatia”, outros preferem defender que a indumentária e a postura que adoptam, junto a um novo modelo, procura transmitir precisamente o posicionamento do produto. Como se o “produto” estivesse mais ou menos vestido, e exibisse mais ou menos formas…

Certo é que, apesar das várias tentativas que fizemos no Salão de Genebra, para perceber por que razão há sempre “miúdas giras” ao lado das novidades (ou na ausência delas), neste tipo de eventos, acabámos por não conseguir colher uma resposta consensual. Da mesma maneira que ninguém responde, depressa e bem, por que razão há sempre mais mulheres do que homens a “contribuir para o décor”.

No entanto, a moda não é de hoje. E não se acabará com certeza amanhã, demonstrando que as mulheres, ao contrário do que se possa pensar, não estão assim tão afastadas do universo automóvel. A verdade é que, se a ligação de umas se resume a um trabalho de um ou dois dias – grande parte das vezes, ambicionando outros voos numa carreira como modelo –, para outras, escrever sobre automóveis é um prazer (penosamente contestado pelos homens). Alanis King, do site Jalopnik, reflecte sobre isso mesmo num artigo intitulado Why women like cars.

Depois, há ainda as mulheres que preferem pôr as mãos na massa, que é como quem diz, assumir o volante e entregar-se ao prazer da velocidade. Também já aqui falámos delas. E as outras que, como a Fiat bem lembrou no Dia da Mulher, foram responsáveis por algumas das invenções que hoje em dia ninguém dispensa num carro – e, não, não nos estamos a referir ao espelho!

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