Um concerto de Mário Laginha, uma encenação dos Artistas Unidos, uma coreografia de Vera Mantero e uma performance artística num jardim constam da temporada da Culturgest, entre abril e agosto, anunciada pela fundação, em Lisboa. Entre dança, teatro, música, cinema, conferências, oficinas, a programação apresenta cerca de duas dezenas de propostas culturais que se estendem até ao pico do verão.

Em abril destaca-se a atuação do pianista Mário Laginha em formato trio, no dia 19, com o contrabaixista Bernardo Moreira e o baterista Alexandre Frazão. Será um momento de apresentação de composições novas ainda antes de o pianista as gravar, tal como aconteceu com alguns dos discos anteriores, como “Canções e Fugas” e “Terra Seca”. No mesmo mês, os Artistas Unidos apresentam a peça “O cinema”, com a qual a autora Annie Baker venceu um prémio Pulitzer. A peça, descrita como “um tributo ao cinema”, tem encenação de Pedro Carraca e, depois de se estrear na Culturgest, estará em cena no Teatro da Politécnica, em Lisboa.

Ainda no teatro, em junho, com apenas duas apresentações, estará em cena a peça “Campo minado”, escrita e encenada pela autora argentina Lola Arias e interpretada por militares veteranos argentinos e britânicos que combateram há mais de trinta anos na guerra das Malvinas.

Na dança, a Culturgest propõe em abril a coreografia “Tôzai!…”, de Emmanuelle Huyhn, em maio, “Pão Rico”, bailado criado e interpretado por Vera Mantero, e, em junho, a estreia de “Ressaca”, de David Marques.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No jardim norte da Culturgest, durante todos os sábados de junho, e no primeiro de julho, estará a acontecer a performance artística “Mutirão”, uma criação de Mariana Lemos e Sara Jaleco sobre dança e arquitetura, pensada para públicos de todas as idades.

Além do trio de Mário Laginha, as propostas de música da Culturgest passam por um concerto, em abril, do saxofonista Marty Ehrlich, outro do contrabaixista Demian Cabaud, do guitarrista Luís Lopes e por um encontro musical entre Amélia Muge e o pianista Filipe Raposo, tudo isto em junho.

Nos próximos meses, a Culturgest volta a ser uma das casas do festival IndieLisboa e do projeto de criação teatral Panos, acolhe visitas aos bastidores e de vários ‘workshops’ sobre cinema e projeção de cinema. Embora tenha anunciado a saída da administração da Culturgest nesta primavera, o programador e administrador Miguel Lobo Antunes é o responsável por esta temporada agora anunciada.