A Aston Martin prepara-se para dar início a uma nova fase de crescimento, sustentada numa das mais fortes ofensivas de produto de que há memória no construtor de Gaydon. E que, segundo revelou o CEO Andy Palmer, contempla sete novos modelos, a desvendar até ao final da década. Presente na inauguração de um novo representante em Melbourne, na Austrália, Palmer precisou que a intenção do fabricante é dar a conhecer, pelo menos, um novo modelo por ano, até 2020.

Depois de ter lançado, já este ano, o novo DB11, o CEO da Aston Martin confirmou, para 2018, a chegada do sucessor do Vantage, a que se seguirá, em 2019, um novo Vanquish. A partir de 2019 e ao longo de 2020, a marca britânica deverá reforçar a sua oferta com três novos desportivos de luxo que passarão a figurar no coração da gama, a começar, pela versão de produção do DBX, que a Aston Martin prefere designar de crossover, ao invés de SUV. Com dois dos futuros hiper-luxuosos modelos Lagonda a surgirem na mudança da década, desde já com o objectivo de fazer frente às rivais Bentley e Rolls-Royce.

Quanto ao muito aguardado superdesportivo Valkyrie, inicialmente conhecido como AM-RB 001, deverá começar a fazer a entrega das primeiras unidades já em 2018.

Novo desportivo de motor central a caminho

Em Melbourne, Andy Palmer revelou ainda que a Aston Martin está a preparar um novo desportivo com motor colocado em posição central, que deverá ser dado a conhecer perto de 2020, e que poderá vir a ser o primeiro de uma linha de modelos do género a comercializar pelo fabricante – à partida, concebidos para fazer frente a propostas de construtores como a Ferrari, a Lamborghini e a McLaren. Mas, ainda assim, mantendo aquele que é um dos aspectos do ADN da marca, ou seja, a conjugação de luxo extremo com performance. Por desvendar fica, pelo menos para já, as linhas desta nova proposta, ainda que Palmer garanta que o modelo terá sempre de seguir aquelas que são as linhas-mestras em qualquer Aston Martin. E que, entre outros aspectos, passam por procurar ser “a proposta mais deslumbrante do segmento”.

O CEO da marca britânica afirmou ainda que desta nova ofensiva de produto faz igualmente parte o lançamento, a cada ano, de duas novas edições especiais, um pouco à imagem do Vantage GT12 e do Vulcan, assim como de dois carros feitos sob medida, como o GT12 Roadster que marcou presença no último Goodwood Festival of Speed.

No entanto, e apesar dos planos de expansão agora anunciados, o fabricante britânico também diz não pretender construir mais de 7.000 veículos por ano. Número que, ainda assim, não deixa de ser surpreendente e significar um enorme crescimento, se pensarmos que, em 2016, a Aston Martin produziu 3.700 automóveis.

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