O secretário-geral da UGT, Carlos Silva, reeleito comprometeu-se a “lutar na concertação social” por uma discriminação positiva de quem vive e investe no interior do país, independentemente do avanço ou não da regionalização.

“Se há regionalização ou não é uma questão que podemos discutir. Se há delegação de competências para as autarquias e para as câmaras, pois que discutam o Governo e a Assembleia da República. Mas o que os cidadãos querem é ser tratados todos como iguais”, afirmou Carlos Silva, que foi reeleito no XIII congresso da UGT para um segundo mandato de quatro anos como secretário-geral da central sindical, com 84,27% dos votos.

Sustentando que “Portugal não pode continuar a ser só litoral” e que o interior não pode continuar a “empobrecer” e “desertificar”, Carlos Silva defendeu “medidas compensatórias para quem decide viver no interior”, e uma “discriminação positiva”, através da atribuição de “mais benefícios”, às empresas que investem no interior do país.Lusa/fim

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