Centenas de jornalistas manifestaram-se no domingo na cidade de Guadalajara pelo homicídio de três colegas durante o mês de março, o que evidenciou a vulnerabilidade da imprensa no México. A manifestação em Guadalajara soma-se aos protestos que o grupo de jornalistas realizou no fim de semana na capital mexicana e nas cidades de Juárez, Monterrey e Hermosillo, nos estados de Chihuahua, Nuevo León e Sonora, respetivamente.

Com apelos à justiça para as autoridades locais e federais, os jornalistas manifestaram repúdio e indignação pelo homicídio na quinta-feira passada de Miroslava Breach, correspondente do diário La Jornada, quando saía de casa na quinta-feira na Cidade de Chihuahua.

Dados da Comissão Nacional dos Direitos Humanos (CNDH) colocam os estados de Chihuahua, Guerrero e Tamaulipas, em terceiro lugar no número de homicídios de jornalistas desde o ano 2000, com 14 cada um, apenas superados por Veracruz, com 20, e Oaxaca, com 15.

O número de jornalistas mortos desde o ano 2000 até à data é de 123, segundo os registos da CNDH. A organização internacional promotora da liberdade de expressão Artigo 19 aponta 30 homicídios de jornalistas durante a administração do presidente Enrique Peña Nieto, iniciada em dezembro de 2012.

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