O diagnóstico da tuberculose poderá ser mais rápido e fiável com um novo teste sanguíneo para detetar a doença que só nos últimos 200 anos matou mil milhões de pessoas.

A investigação de académicos do Arizona, Texas e Washington usa a nanomedicina, com a qual pretende evitar diagnósticos errados baseados nos métodos atuais, assentes na análise da expetoração, culturas sanguíneas e biópsias invasivas aos pulmões e ao sistema linfático. “Estes resultados podem ser falsos negativos e, além disso, podem demorar dias até haver confirmação” da doença, cujo tratamento deve começar o mais depressa possível. afirmou Tony Hu, da universidade do Arizona.

O novo método consegue medir a gravidade das infeções detetando a presença no sangue de quantidades ínfimas de duas proteínas que as bactérias da tuberculose produzem durante infeções ativas.

Apesar de todos os anos se gastarem milhares de milhões de euros para cuidar dos doentes e evitar infeções, a tuberculose continua a ser um dos maiores riscos de saúde mundiais, estimando-se que possa estar latente em um terço da população mundial. Todos os anos, 10 milhões de pessoas contraem a doença e quase dois milhões morrem, segundo a Organização Mundial de Saúde.

Os responsáveis pela investigação querem agora testar se o seu método se adapta a outra doenças e candidatar-se a testes clínicos na luta contra a tuberculose.

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