Um dia o Bibota Fernando Gomes descreveu-o como um orgasmo. Falava da arte do golo, que tão bem conhecia. Aquele momento em que, num instante, o vilão passa a herói e o herói é ainda mais endeusado. Tudo se treina durante a semana: processos defensivos, movimentações ofensivas, bolas paradas. Tudo menos os festejos de um golo. Quanto muito, fala-se com os companheiros de equipa: “se marcar, faço assim e assado”. Mas não se pense que é assim tão fácil – às vezes pode realmente correr mal. E voltou a correr, neste caso no campeonato do Uruguai.

Ao festejar o primeiro golo, Diogo Polenta saltou para um cacho de jogadores que estavam perto da bandeirola de canto e acabou por atingir com a chuteira Santiago Romero… que partiu o nariz. Mas não é coisa nova no futebol, longe disso. Como pode ver nos exemplos em baixo, nem sempre as comemorações terminam da melhor forma. E evitamos colocar outros exemplos para não ferir suscetibilidades: é que já houve pernas partidas (Martin Palermo, devido à queda de parte de uma bancada) e jogadores que perderem um dedo da mão (Paulo Diogo, luso-suíço que ficou com a aliança presa no gradeamento na descida para o relvado).

Maurides

https://www.youtube.com/watch?v=mjWoNuyLnkk

Zlatan Ibrahimovic

Antonio Candreva

Jogadores do Compostela

Rafa Casanova

https://www.youtube.com/watch?v=bOQK4LvpjKw

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