Mais de 50 mil eleitores são-tomenses, cerca de metade do eleitorado, foram recenseados no primeiro mês do recenseamento de raiz que decorre até 26 de maio, disse, esta terça-feira, o porta-voz da Comissão Eleitoral Nacional.

Em declarações aos jornalistas, Ambrósio Quaresma precisou que foram recenseados 51.227 eleitores, número que corresponde a 51% do total do eleitorado em São Tomé e Príncipe que estava inscrito no caderno eleitoral para votação em 2016.

“Convém frisar que na última atualização do caderno eleitoral realizado em 2016, estavam inscritos na base de dados da Comissão Eleitoral Nacional 111.222 eleitores, sendo 101.164 eleitores em São Tomé e Príncipe e 10.058 na diáspora”, lembrou o porta-voz da CEN.

A Comissão Eleitoral são-tomense faz uma comparação dos atuais números com a antiga base de dados da CEN de 2016 e conclui que o número de cidadãos recenseados nesses 30 dias “corresponde às expetativas”.

Ambrósio Quaresma referiu, no entanto, que há vários problemas que estão a condicionar o processo de recenseamento como a falta de, que, além de “aumentar o tempo de espera dos eleitores para se recensearem”, também obriga a CEN “a cancelar algumas deslocações das brigadas a diversas localidades do país”.

O responsável considerou que a taxa de eleitores recenseados é “prova mais do que suficiente da maturidade e do interesse dos são-tomenses na defesa da democracia e consolidação do Estado de direito democrático” no arquipélago.

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