A Hungria deve “acabar imediatamente” com o uso excessivo da prisão preventiva, declarou esta sexta-feira o subcomité das Nações Unidas para a Prevenção da Tortura, no final de uma visita de 11 dias ao país. “Instamos o Governo húngaro a considerar efetivamente alternativas à detenção”, afirmou a chefe da delegação, Mari Amos, através de um comunicado, citado pela agência EFE. O subcomité expressou ainda ao Governo húngaro a sua “séria preocupação” com uma lei adotada recentemente que permite às autoridades deterem todos os requerentes de asilo durante um período prolongado.

Os especialistas da ONU acompanharam elementos do organismo húngaro independente, conhecido como Mecanismo Nacional Independente Preventivo, numa visita a uma prisão em Budapeste.

O objetivo da delegação da ONU é apresentar as suas observações à Hungria para que reforce a proteção das pessoas privadas de liberdade de eventuais torturas e tratamento cruel, desumano ou degradante.

Durante a estadia no país, a delegação visitou várias prisões em Budapeste, Debrecen e Szeged, e reuniu-se com funcionários do Governo húngaro e da ONU, assim como com representantes da sociedade civil.

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