A Infraestruturas de Portugal (IP), que gere as linhas ferroviárias, tinha previsto o corte da Linha do Norte pelo menos até ao final da manhã de hoje. Mas uma fonte da IP confirmou à Lusa que a circulação vai continuar cortada para trabalhos na linha por tempo indeterminado.

A IP justificando a morosidade no restabelecimento da circulação ferroviária com a extensão dos danos na via e na catenária.

A Linha do Norte está cortada à circulação ferroviária desde as 18:10 de sábado, devido ao descarrilamento de um comboio de mercadorias, junto a Adémia, Coimbra, que não causou feridos. A IP refere que, imediatamente após o descarrilamento, deslocou para o local “os meios técnicos e deu inicio aos trabalhos de remoção e limpeza da via, com vista à reposição das condições de circulação com a maior brevidade possível”.

Os passageiros que planeiam utilizar a linha ferroviária do Norte terão de recorrer ao autocarro para fazer o trajeto entre Coimbra e Pampilhosa. Este transporte em autocarro está a ser assegurado pela CP que informou este domingo à noite que o transporte de passageiros em autocarros entre Pampilhosa e Coimbra B será mantido, “na medida do possível”, até à reposição da circulação de comboios entre as duas estações, interrompida desde sábado.

Em comunicado, a transportadora ferroviária refere que “está já a mobilizar todos os meios disponíveis para dar continuidade, na medida do possível, ao transporte alternativo rodoviário no dia de amanhã [segunda-feira] e até à reposição da circulação”, que foi cortada devido ao descarrilamento de um comboio de mercadorias junto a Adémia, Coimbra, sem causar feridos.

Justificando a morosidade no restabelecimento da circulação ferroviária, a IP apontou hoje que o descarrilamento do comboio de mercadorias – 10 vagões, alguns deles cisternas carregadas de cimento – provocou “extensos danos na via e na catenária”.

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